'Sempre me tratou como filho', diz PM e ex-genro de professora morta que atuou na prisão dos suspeitos

  • 04/10/2017
(Foto: Reprodução)
Frederico Afonso Izidoro é major do 49º Batalhão da Polícia Militar do Interior e auxiliou na prisão dos suspeitos de matarem Ana Maria Jericó, de 55 anos, durante roubo. Criminosos alegaram que vítima reconheceu um deles como ex-aluno. Ana Maria foi encontrada morta próximo a represa de Nazaré Paulista Arquivo Pessoal O ex-genro da professora de Itatiba (SP), Ana Maria Jericó, de 55 anos, que foi morta por um homem e dois adolescentes - entre eles um ex-aluno dela - durante um roubo, conversou com a equipe de reportagem do G1 sobre a tragédia. Segundo Frederico Afonso Izidoro, que é major do 49º Batalhão da Polícia Militar do Interior e, inclusive, auxiliou na prisão dos suspeitos do crime, a ex-sogra era uma pessoa querida por todos. "Ela era um mãezona, uma professora de português querida da rede municipal e estadual. Ela era o centro da casa, era a chefona da casa. Sempre alegria, com um sorriso, sem prestativa mesmo. E no tempo em que vive com a filha dela, sempre me tratou como um filho." O corpo de Ana Maria Jericó foi velado e enterrado no Cemitério Municipal de Itatiba na manhã desta quarta-feira (4). Um homem, com cerca de 32 anos, e os dois adolescentes, de 16 e 18 anos, confessaram o crime e acabaram presos. Questionado sobre o fato de um dos criminosos ter sido aluno da professora, o major da PM não tem dúvidas de que se trata de uma infeliz coincidência. Os suspeitos alegaram que a intenção era apenas a de roubar a vítima e só resolveram matá-la por ela ter reconhecido um deles. "Eu acredito em coincidência, sim. Minha sogra morava em um bairro periférico, chamado Nosso Teto, que cresceu e se desenvolveu em meio ao CDHU. Bem complicado mesmo, com muito casos de tráfico. Eu mesmo já comandei operações na região. É um dos bairros que a gente combate com maior firmeza", acrescenta. O policial militar disse que durante a prisão dos suspeitos, o menor confessou que foi aluno de Ana Maria no ensino fundamental. "Ela deu aula em várias escolas e teve uma infinidade de alunos. Não tem como você saber qual vai ser o futuro de cada um, você encontra aquele que vira juiz e aquele que vira ladrão." Corpo de professora morta por ex-aluno é velado em Itatiba Priscila Mota/TV TEM Entenda o caso A professora, que foi vista pela última vez na noite de segunda-feira (2), após assistir a uma palestra, foi encontrada já sem vida na terça-feira (3), às margens de uma represa em Nazaré Paulista. Ela teria desaparecido no trajeto entre a casa dela e a do irmão. Segundo depoimento dos criminosos, a mulher teria sido jogada de uma ponte na represa de Nazaré Paulista, com as mãos amarradas. A perícia atestou que ela, provavelmente, tenha conseguido se soltar, mas acabou morrendo de hemorragia interna - como consta no laudo. Após localizarem o corpo da professora, a Polícia Militar localizou o carro abandonado próximo ao Jardim Fepasa, em Jundiaí, vazio e sem placas. Os policiais abordaram um suspeito que estava próximo do veículo e ele apontou a localização do homem que teria cometido o assassinato. Ele disse alegou à PM que não tinha participado do crime, mas tinha "encomendado" o veículo pelo valor de R$ 3 mil e, assim, apontou a localização dos possíveis responsáveis pelo assassinato. Ainda segundo a polícia, dois menores de idade e um maior foram localizados em uma favela próxima ao Jardim Fepasa, e confessaram participação no crime. O trio teria resolvido tirar a vida da professora após ela ter reconhecido os dois menores de idade. Professora de Itatiba que estava desaparecida é encontrada morta Vídeos cedidos pela polícia mostram os suspeitos com o carro da professora em um posto de combustíveis em Itatiba. Eles usam os cartões de crédito dela para comprar bebidas na conveniência do posto. (Assista acima) No vídeo não é possível ver se era a professora quem dirigia o carro. Segundo a polícia, os cartões da vítima foram usados várias vezes na noite de segunda-feira. O caso está sendo tratado como latrocínio, que é roubo seguido de morte. Carro foi localizado em Jundiaí Fernannda Elnour/TV TEM Veja mais notícias da região no G1 Sorocaba e Jundiaí.

FONTE: https://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/sempre-me-tratou-como-filho-diz-pm-e-ex-genro-de-professora-morta-que-atuou-na-prisao-dos-suspeitos.ghtml


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